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A obra de Axel Honneth está entre as mais exigentes da filosofia social contemporânea. Nela, ele busca vincular a filosofia com as ciências empíricas para elaborar uma teoria crítica do reconhecimento. Este artigo oferece uma introdução crítica ao pensamento do autor alemão com todos seus problemas e questões não resolvidos. Apresenta as diferentes etapas de Honneth, desde sua crítica à Escola de Frankfurt, passando pelo desenvolvimento de sua Teoria do Reconhecimento, até a dedicação, na atualidade, a instituições sociais nas quais acredita ter encontrado um ponto de referência de institucionalização do reconhecimento. Mostra-se como Honneth tenta reatualizar a ideia da crítica e da “transcendência intramundana”, ou “crítica imanente”, e superar o déficit sociológico das primeiras duas gerações da Escola de Frankfurt. Não obstante, também se enuncia uma série de problemas vinculados tanto com a imanência quanto com a transcendência da crítica e com a aplicabilidade de sua teoria à investigação empírica.